Error message

The page style have not been saved, because your browser do not accept cookies.

O Mito de Ulisses na Tradução de Theo Angelopoulos em Um Olhar A Cada Dia

Nome do autor: 
RICARDO JOSE MACIEL LEMOS
Nome do orientador: 
LUCIENE LAGES SILVA
Banca: 
LUCIENE LAGES SILVA JOSE AMARANTE SANTOS SOBRINHO IGOR ROSSONI
Resumo: 

Este trabalho objetivou analisar, com base no Dialogismo de Bakhtin, a ressignificação do mito de Ulisses em Um olhar a cada dia, tradução intersemiótica da Odisseia realizada, em 1995, pelo cineasta Theo Angelopoulos. Enquanto Homero, em seu poema, narra o longo e dificultoso retorno de Ulisses para casa após a Guerra de Troia, Theo Angelopoulos, em Um olhar a cada dia, narra o retorno de A., cineasta grego exilado nos Estados Unidos, após trinta e cinco anos, à Grécia, para a exibição de seu mais recente filme. O seu real objetivo, porém, é encontrar os três rolos não revelados de um mítico filme dos irmãos Manakis, filme que seria o primeiro a ter sido realizado em toda a região dos Bálcãs. Sendo a cultura e a obra literária abertas em significado e estando elas em constante diálogo com o mundo, a cada novo contexto elas renovam-se em sentido. Este trabalho, então, procurou analisar o contexto em que foi feita a tradução de Angelopoulos e sua influência na ressignificação presente em Um olhar a cada dia. Para isso, utilizou o método “narratológico comparativo” proposto por Robert Stam para o estudo de traduções de obras literárias para o cinema, especialmente em relação à observação das afinidades e diferenças temáticas e estilísticas existentes entre a obra literária e a obra cinematográfica.

Literatura. Cinema. Mito. Tradução intersemiótica. Dialogismo.

 

Abstract: 
This work aimed to analyze, based on the Dialogism of Bakhtin, the resignification of the myth of Ulysses myth in Ulysses’ gaze, intersemiotic translation of The odyssey, realized in 1995 by the film director Theo Angelopoulos. While Homer, in his poem, narrates the long and difficult return of Ulysses to his home after the Trojan War, Theo Angelopoulos, in Ulysses’ gaze, narrates the return of A., a greek film maker exiled in The United States, after 35 years, to Greece, to the exhibition of his latest film. His real objective, however, is to find three rolls not revealed of a mythic film by the Manakis brothers, probably the first film made in the Balkans. Culture and literary work are opened in meaning and they are in a constant dialogue with the world, so in each new context they renew themselves in meaning. This work, therefore, tried to analyze the context in which Angelopoulos made his translation and its influence in the resignification that is present in Ulisses’ gaze. For this, was utilized the method “comparative narratological” proposed by Robert Stam to study translations of literary works for film, especially in relation to the observation of the thematic and stylistic affinities and differences between the literary work and the cinematographic work.
Literature. Cinema. Myth. Intersemiotic translation. Dialogism.

 

Data: 
Tuesday, 14 January, 2014 - 17:30