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Luz e Trevas em Macbeth: duas traduções intersemióticas

Nome do autor: 
TATIANE OLIVEIRA PORTELLA
Nome do orientador: 
ELIZABETH SANTOS RAMOS
Banca: 
ELIZABETH SANTOS RAMOS SILVIA MARIA GUERRA ANASTACIO GUSTAVO RIBEIRO DA GAMA
Resumo: 

A presente dissertação tem como objetivo analisar a tradução/adaptação da tragédia Macbeth de William Shakespeare (1564-1616) para os filmes homônimos de Roman Polanski (1971) e de Peter Moffat (2005). A análise parte da compreensão dos aspectos literários e históricos, como a ideia de ordem e a doutrina dos Dois Corpos do Rei, bem como aspectos psicológicos e emocionais, questões de consciência e conflito para as releituras fílmicas, atentando para os traços de ressignificação e atualização da tragédia identificados nos textos cinematográficos. Levando em consideração reflexões de Robert Stam (1979) e a construção da taxonomia da transtextualidade de Gerárd Genette a dissertação explora o papel da rede intertextual no processo de tradução/adaptação, estabilizando e/ou desestabilizando estas relações. Buscou-se, desta maneira, não pautar a análise da tradução/adaptação em critérios de fidelidade, o que nos levaria a procurar traições ou distorções realizadas no texto de chegada, o filme, em relação ao texto de partida, a peça; mas, entender a forma como os filmes de Roman Polanski e Peter Moffat foram construídos. Acreditamos, desta maneira, haver contribuído de modo crítico para novas reflexões sobre a tradução/adaptação.

William Shakespeare, Macbeth, Cinema, Roman Polanski, Peter Moffat.

 

Abstract: 
This dissertation aims to analyze the process of translation / adaptation of the tragedy Macbeth by William Shakespeare (1564-1616) to the homonymous films by Roman Polanski (1971) and Peter Moffat (2005). The starting point of the analysis is the understanding the literary and historical aspects such as the idea of order and the doctrine of the Two Bodies of The King; also the psychological and emotional aspects, such as the power of awareness and conflict reframed in both films. The theoretical support is based on reflections of Robert Stam (1979) applied to cinematographic narratives and on the taxonomy of transtextuality by Gerárd Genette; both studies seek to understand intertextual relations in the process of translation/adaptation that stabilizes or destabilizes these relationships. We intend, therefore, not to outline the analysis of the translation/adaptation under consideration, taking into consideration criteria based on fidelity; such attitude would lead us to investigate betrayals or missdistortions made in the target text, the movie, when it is compared to the source text. We do seek to understand how Polanski’s and Moffat’s films were made by attempting to examine the adaptation process. We hope to have given a critical contribution to translation/adaptation studies.
William Shakespeare, Macbeth, cinema, Roman Polanski, Peter Moffat.

 

Data: 
Thursday, 24 July, 2014 - 14:30