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Hamlet II: da lágrima ao riso

Nome do autor: 
Maria Juliana Assis de Oliveira
Nome do orientador: 
Elizabeth Santos Ramos
Banca: 
Elizabeth Santos Ramos Mário Augusto da Silva Santos Mauro Porru
Resumo: 

Esta dissertação aborda elementos pertinentes ao universo da tradução intersemiótica, que se dá entre meios sígnicos distintos. Aqui especificamente, este diálogo acontece entre o signo escrito – Hamlet, obra shakespeariana, e o cinematográfico – Hamlet II: perdendo a noção, do diretor Andrew Fleming. Ante o panorama erguido pelo dialogismo entre as referidas obras, nosso objetivo central foi a análise da trajetória do personagem Hamlet como herói, para em seguida analisar a transmutação da tragédia shakespeariana em comédia no filme Hamlet II: perdendo a noção. Para alcançarmos nosso objetivo adotamos uma postura baseada em reflexões desconstrutivistas, que não hierarquizam a obra de partida em relação à de chegada, mas que antes disso, entendem esta última como suplemento da primeira. Nosso processo lidou não apenas com signos específicos, mas também com gêneros diferentes, e ao final do percurso ratificamos a noção de que Hamlet se insere no centro dos heróis trágicos ocidentais, mas também pudemos perceber que a transmutação Hamlet II: perdendo a noção, mesmo como comédia, guardou inúmeros pontos de contato com a tragédia que a antecederam.

Abstract: 

 
This essay approaches items from the intersemiotic translation universe, which happens between distinct medium signs. Specifically here, this dialogue occurs between the written sign – Hamlet, a Shakespearian work of art, and the cinematographic medium – Hamlet II, directed by Andrew Fleming. Facing the overview provided by the dialogism relating to the aforesaid works of art, our main goal was the analysis of the character Hamlet as a hero, and then analyze the transmutations of the Shakespearian tragedy into a comedy in the film Hamlet II. In order to reach our goal we adopted an attitude based on deconstruction theories which does not hierarchize the source work in relation to the target one, but instead of that they understand the target work as a supplement to the source one. Our process did not deal only with specific signs, but also with different genders, and up to the end of the trajectory we ratified the notion that Hamlet is inside the occidental tragic hero’s center, but we also could realize that the transmutation Hamlet II even as a comedy kept many contact points with the tragedy which came before itself.

Data: 
Friday, 10 May, 2013 - 14:00